O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso...
Não é menor em extensão.
É mais definido, colorido e poetizado. Não carece de demonstrações:
...Presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas:
amplia-se com as ausências significantes.
O amor maduro tem e quer problemas,
sim, como tudo.
Mas vive dos problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.
Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro, está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior,a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver,
o equilíbrio de carne e de espírito.
O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa.
Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou, criando dimensões novas para sentimentos antigos,
jardins abandonados, cheios de sementes.
Ele não pede... tem.
Não reivindica... consegue.
Não percebe... recebe.
Não exige... dá.
Não pergunta... adivinha.
Existe, para fazer feliz.
O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão.
Basta-se com o todo do pouco.
Não precisa e nem quer nada do muito.
Está relacionado com a vida e sua incompletude,
por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.
É feito de compreensão, música e mistério.
É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.
É o sol de outono:
nítido mas doce... luminoso, sem ofuscar... suave mas definido... discreto mas certo.
Um Sol, que aquece até queimar... e assim dizia o profeta...
domingo, 20 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Eu sinto saudade...
Saudade de quando era criança... das brincadeiras... do tempo livre...
Saudade dos amigos... das festas... do tempo que já passou...
Saudade da família... de casa... do tempo juntos...
Saudades do colégio... de matar aula... do tempo que dormia na sala...
Saudade de um lugar... de uma paisagem... de um tempo bom...
Saudade de um abraço... de um beijo... do tempo q fez mudar tudo...
Saudade das noites em claro... das teorias filosóficas... do tempo q no momento era relativo...
Saudade da adrenalina... de não nos preocuparmos com o futuro... do tempo q poderia acabar a qualquer momento...
Saudade de quem já não está mais aqui... de quem não é mais o mesmo... do tempo que eu acreditava nas pessoas..
Saudade dos amigos... das festas... do tempo que já passou...
Saudade da família... de casa... do tempo juntos...
Saudades do colégio... de matar aula... do tempo que dormia na sala...
Saudade de um lugar... de uma paisagem... de um tempo bom...
Saudade de um abraço... de um beijo... do tempo q fez mudar tudo...
Saudade das noites em claro... das teorias filosóficas... do tempo q no momento era relativo...
Saudade da adrenalina... de não nos preocuparmos com o futuro... do tempo q poderia acabar a qualquer momento...
Saudade de quem já não está mais aqui... de quem não é mais o mesmo... do tempo que eu acreditava nas pessoas..
quinta-feira, 10 de março de 2011
Os quatro elementos
no inicio era fogo
queimando em nossas veias
foi a afinidade, combustivel
que teceu a fantasmagórica teia
com essa energia intangivel
e eu só queria estar contigo
mas depois foi como a terra
que é sólida, estável
que por tudo dá vida
que é paciente e amável
sobrepuja toda ferida
e não importa quando se erra
então a água, virou tormenta
algo fora de controle
já não tinha aquele calor
e por mais que colabore
perdeu muito do sabor
será que essa agente aguenta?
e quando o vento veio certo
só restavam aquelass cinzas
do que um dia foi tão belo
a ferida não cicatriza
e restou do nosso elo
apenas aquele porta-retrato
queimando em nossas veias
foi a afinidade, combustivel
que teceu a fantasmagórica teia
com essa energia intangivel
e eu só queria estar contigo
mas depois foi como a terra
que é sólida, estável
que por tudo dá vida
que é paciente e amável
sobrepuja toda ferida
e não importa quando se erra
então a água, virou tormenta
algo fora de controle
já não tinha aquele calor
e por mais que colabore
perdeu muito do sabor
será que essa agente aguenta?
e quando o vento veio certo
só restavam aquelass cinzas
do que um dia foi tão belo
a ferida não cicatriza
e restou do nosso elo
apenas aquele porta-retrato
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